A COP 30 realiza-se num momento em que, por um lado, existe a consciência de que as alterações climáticas são amplamente reconhecidas como uma ameaça existencial à humanidade; e, por outro lado, estamos perante um contexto de crise do multilateralismo e de existência de fraturas no sistema internacional, contexto agravado pela nova Administração dos Estados Unidos da América.
A crise internacional não deve diminuir a ambição da COP 30 de Belém, antes pelo contrário, deve ser uma razão para repensar as prioridades da ação climática e construir um projeto mobilizador, capaz de simultaneamente operar uma transformação socioeconómica que resulte numa transição justa, ao mesmo tempo que reinventa um multilateralismo em acelerado declínio.
É nosso propósito neste seminário debater sistemicamente alguns elementos destas dimensões essenciais ao sucesso da COP 30, a saber:
i ) Como um projeto de remoção de CO2 sem compensação pode ser um catalisador de uma transição justa?
ii) Quais os possíveis efeitos sócio-econômicos de ultrapassar o atual ciclo vicioso de uma economia do carbono limitada ao controle de fluxos correntes?
iii) Como estes novos objetivos potenciam uma convergência Europa-América Latina, como motores de um novo ciclo de multilateralismo e proteção de bens comuns globais?
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